sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DISFUNÇÃO ERÉTIL E DIABETES




A Disfunção erétil é a incapacidade de obter ou de manter uma ereção suficiente para a penetração peniana. A Disfunção Erétil (DE) é diferente de não se ter desejo sexual ou de se ter uma ejaculação precoce. Os homens com DE têm desejo sexual, mas são incapazes de obter ou manter a ereção.


Os homens com diabetes têm uma facilidade muito maior em desenvolver a DE que os homens sem essa doença. E eles desenvolvem a DE 5 a 10 anos mais cedo e de 25 a 75% mais do que um homem sem diabetes. De acordo com a Associação Americana de Diabetes, pelo menos a metade dos homens com mais de 50 anos que têm diabetes desenvolvem a DE. O risco aumenta dependendo há quantos anos o homem é portador de diabetes e de sua gravidade. Mesmo assim, a DE dos homens com diabetes pode ser bem controlada em quase todos os homens portadores da doença.


O QUE CAUSA A EREÇÃO NORMAL?


As ereções ocorrem como resultado de estimulações físicas e/ou psicológicas que fazem com que o sangue flua e preencha o tecido como esponja (chamado corpos cavernosos) do pênis. Há uma artéria que atravessa o centro de cada corpo cavernoso. Quando há a excitação, o corpo manda mensagens químicas (neurotransmissores) para o cérebro que avisam as células musculares lisas do corpo esponjoso para relaxar. Quando isso ocorre, o sangue fica preso aí pela camada externa dos corpos cavernosos (túnicas albugíneas) que faz com que ele não consiga sair e fique cheio de sangue, em ereção. Quando a excitação acaba, ou o homem tem orgasmo, as células do corpo cavernoso se contraem mandando o sangue embora e este fica novamente flácido.


PORQUE OS HOMENS COM DIABETES TÊM RISCO DE DISFUNÇÃO ERÉTIL?


Homens com diabetes têm três principais fatores de risco para ter DE. Primeiro, diabetes pode causar danos aos nervos (neuropatia) por todo o corpo, incluindo os nervos do seu pênis. As alterações dos nervos penianos pode interferir com a habilidade do seu corpo em mandar mensagens e recebê-las no pênis, que pode desenvolver uma DE.Em segundo lugar, diabetes pode agravar a condição conhecida como aterosclerose, na qual o sangue flui com dificuldade pelos vasos sanguíneos. O estreitamento desses vasos do pênis, que são bem mais finos do que aqueles ao redor do coração, faz com que ocorra uma dificuldade de entrada e saída do sangue do seu pênis, podendo causar DE. Finalmente, os homens diabéticos devem controlar a sua glicemia. Quando não está controlada, o seu corpo não produz suficiente óxido nítrico e os tecidos vasculares não respondem bem. O óxido nítrico (ON) é um neurotransmissor produzido pelo organismo, responsável por ajudar a comunicação de uma célula com a outra. O ON é um vaso-dilatador – que entre outras coisas, é o neurotransmissor primário da ereção. Se o organismo não produz ON suficiente, as veias do pênis não ficam comprimidas com pressão e o sangue sai rapidamente não havendo uma ereção forte. Além dessas causas, os homens com diabetes em geral têm outras condições associadas que com DE – incluindo hipertensão, obesidade e aumento de triglicérides e colesterol. Em geral os pacientes diabéticos têm mais de uma causa adjuvante que o faz desenvolver DE.



A primeira regra do tratamento da DE é estar com seu açúcar no sangue controlado. Seu médico, muito provavelmente, vai recomendar algumas mudanças no seu estilo de vida como, mudar sua dieta e aumentar sua atividade física.


TRATAMENTO: 1- Mudanças no estilo de vida: mudança da dieta, aumento da atividade física, perda de peso, parar de fumar. 2- Medicamentos: para diabetes, para outras doenças associadas, medicação pró-ereção (Levitra, Vivanza, Cialis, Viagra). 3- Outras opções de tratamento: terapia com injeção no pênis, uso de vácuo, terapia com hormônios androgênicos.


RESUMINDO


A Disfunção erétil não ocorre necessariamente em todos os homens que têm Diabetes mellitus. Manter a sua glicemia (açúcar no sangue) bem controlada e ter um estilo de vida saudável, pode ajudar a diminuir o risco de DE. Controlar outras doenças associadas como, doenças cardíacas e hipertensão, ajudará o paciente com diabetes a manter a função erétil. Mas, é muito importante que o homem consulte regularmente seu médico, mesmo que ainda não tenha sinais de DE.


Dra. Sylvia Faria Marzano – urologia e terapia sexual
Ref: Sexual Health & Medicine – Aug 2006 - SMS








BEXIGA HIPERATIVA

Caracterizada por urgência e aumento da freqüência miccional, com ou sem incontinência urinária, ocorrendo na ausência de fatores metabólicos ou patológicos locais.


É um complexo de vários sintomas, sendo alta a sua ocorrência, causando um impacto negativo na qualidade de vida e, na maioria dos casos, tem tratamento conservador.


A bexiga Hiperativa só perde para a depressão em alteração da qualidade de vida. Causa nos pacientes, vergonha, ansiedade, neurose, depressão, retração da vida social e inibição na vida sexual.


Pelo menos cinqüenta milhões de pessoas no mundo sofrem de Bexiga Hiperativa e 16 a 17% dos indivíduos apresentam esse problema. A grande maioria da população geriátrica sofre com problemas de controle da bexiga. As contrações involuntárias que ocasionam a Bexiga Hiperativa representam a maior causa da incontinência na terceira idade.


Na prevalência estudada nos E.U.A., 16% são homens e 17% mulheres. Aumenta com a idade (tem 33 milhões afetados nos EUA) e afeta a qualidade de vida, de sono e estado de depressão (Stewart e col, 2001).


Na Europa, a partir dos 60 anos, os homens têm maior prevalência de Bexiga Hiperativa, pelos problemas com a próstata.


Dois terços podem ser do tipo seca = urgência e urge-incontinência e, um terço ocorrer com perda urinária.


A bexiga hiperativa trás conseqüências sociais, psicológicas, ocupacionais, domésticas, físicas e sexuais, trazendo um alto impacto na qualidade de vida. É um problema muito freqüente, mas pouco diagnosticado, porque os pacientes têm vergonha de falar a respeito e muitas vezes não se queixam.


O diagnóstico é feito pela urgência miccional, com ou sem perda urinária, polaciúria (vai muitas vezes ao banheiro durante o dia) e nictúria (vai muitas vezes ao banheiro durante a noite).


O diário micional é um bom modo de diagnóstico, assim como os questionários de qualidade de vida.


Ao exame físico poderemos encontrar bexiga palpável (não consegue esvaziar totalmente), sinais de perda urinária, sinais de hipo-estrogenismo, hiper-mobilidade uretral e prolapsos genitais, os três últimos mais freqüentes nas mulheres na menopausa.


O tratamento preferencial é com os relaxantes da musculatura da bexiga (anti-muscarínicos).


Não deixe de queixar-se para seu urologista! A perda urinária e a urgência em urinar não é comum, mesmo nas idades mais avançadas. Cerca de 80% dos casos de problemas de controle da bexiga podem ser melhorados ou curados.


Referência do texto: Dr. Irineu Rubinstein

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

DISPAREUNIA

O termo DISPAREUNIA refere-se à ocorrência de dor durante ou após o coito vaginal, causada por fatores orgânicos e/ou psicogênicos. Para ABDO (2000) quando os fatores orgânicos não estão presentes, a dispareunia pode ser entendida como causa ou manutenção de uma inibição relacionada à realização e manifestação da sexualidade feminina

A Dispareunia é a disfunção sexual na qual mais frequentemente encontramos causas orgânicas. As causas mais comuns de dispareunia são:

1) Processos inflamatórios (do tipo vulvo-vaginite, onde existem inflamações da vulva e da vagina), colpite (onde existe um processo inflamatório do colo uterino) ou anexite (situação na qual ocorre um processo inflamatório das trompas, dos ovários ou dos ligamentos suspensores do útero, genericamente denominados de "anexos uterinos"). 2) Modificações anatômicas da vagina: existem situações onde a vagina apresenta alterações de suas dimensões normais, tais como malformações vaginais (vagina dupla, septada, etc), as consequências de cirurgias vaginais ou por traumas. 3) Alterações funcionais da vagina: é sabido que durante o ciclo de resposta sexual, na fase de excitação, a vagina alonga-se e alarga-se (principalmente nos dois terços superiores), permitindo assim melhor acomodação do pênis. Como consequência de uma infecção ou de uma cirurgia, pode ocorrer que restem cicatrizes vaginais que dificultem ou impeçam tal dilatação. Observa-se esse fato em algumas intervenções do tipo histerectomia total (remoção do útero), amputações do colo uterino ou qualquer outra condição que resulte na formação de cicatrizes que tornem inelásticas as paredes vaginais. 4) Alterações tróficas da parede vaginal: em algumas condições, onde exista acentuada baixa da taxa de estrógenos (na pós-menopausa, por exemplo), as paredes vaginais ficam mais delgadas e friáveis, tornando dolorosa sua dilatação. 5) Tumores pélvicos ou abdominais, que possam criar condições que dificultem a distenção da vagina durante o processo de excitação. É o caso dos miomas uterinos, por exemplo.

Afastadas as causas orgânicas (processos infecciosos e/ou inflamatórios do aparelho reprodutor feminino) teremos etiologicamente os fatores psicogênicos exclusivos, geralmente ligados ao comportamento agressivo da mulher em relação ao homem, conflitos de identidade e papel sexual e quadros fóbicos ( caso de estupro anterior, por exemplo), que resultam na impossibilidade do ato sexual pela dor e inviabilizam a manifestação do papel sexual feminino.

O tratamento da Dispareunia é o da causa específica. É extremamanete difícil associar dor ao prazer e, assim sendo, a mulher se afasta do parceiro, podendo levar a problemas conjugais de intensidade variada. Neste caso o tratamento deve ser feito em conjunto por um(a) ginecologista e um(a) terapeuta sexual.

Sylvia Faria Marzano – urologia e terapia sexual



sábado, 3 de outubro de 2009

TRATAMENTO DAS INFECÇÕES URINÁRIAS DE REPETIÇÃO

As infecções do trato urinário (ITUs) são doenças renais/urológicas mais comuns e estão entre as infecções bacterianas mais freqüentes em humanos. Dados recentes estimaram que 8 milhões de americano são diagnosticados com ITUs, anualmente (Stamm, 1998), caracterizando alta morbidade e elevadas despesas médicas. Entre adultos com ITUs não complicadas que sejam saudáveis, as mulheres representam aproximadamente 80-90% de todos os casos. Isto se deve principalmente ao cumprimento curto da uretra feminina, que é 80% menor que a masculina.

Estima-se que cerca de 10-20% de todas as mulheres receberão algum tratamento médico para ITU durante suas vidas (Johnson e Stamm, 1989; Shultz ET al, 1984), o que resulta em 3 a 5 milhões de consultas por ano (Johnson e Stamm, 1989; Carlson e Mulley, 1985). Ademais, pacientes com ITUs incorrem em custos substanciais com assistência médica, bem como sofrem com o desconforto e perda de tempo de trabalho (Ferry ET al, 1988).

Pacientes com cistos não complicados ou pielonefrites geralmente respondem bem à terapia com antibióticos, resultando em uma resolução completa dos sintomas. Porém, em seguida ao primeiro episódio de ITU, aproximadamente 30% dos pacientes irão experimentar recorrência nos próximos 6 a 12 meses. O risco de recorrência é maior nos 2 primeiros meses do episódio inicial e diminui a partir de então (Mabeck, 1972; NIH, 1990). Além do mais, a administração de antibióticos para cada recorrência pode levar ao surgimento de focos de resistência.

Diferentes sorotipos de Escherichia coli são os Patógenos mais comuns em ITUs, contabilizando 80 a 90% das infecções adquiridas em comunidade (Schneider, 1990). Outros organismos que causam ITUs incluem espécies de Proteus mirabilis, Morganella sp, Providencia sp, Enterobacter sp, Klebsiella sp e Pseudomonas sp, bem como o estafilococo e o enterococo, apesar de que a maioria dessas bactérias são mais comumente encontradas em ITUs complicadas e em infecções hospitalares.

Em alguns pacientes, a administração a longo prazo de baixas doses de antibióticos tem sido utilizada para prevenir infecções recorrentes. Pacientes neste grupo incluem mulheres que tiveram mais do que duas infecções a cada 6 meses, homens com prostatite crônica e mulheres grávidas com bacteriúrias assintomáticas (Ferry ET al, 1988). Porém, o uso muito comum de antibióticos está associado com o desenvolvimento de focos de resistência e, portanto, são necessárias estratégias alternativas. Uma opção potencial é o uso de drogas imunoestimulantes.

A imunoestimulação com extratos de bactérias pode ser usada para fornecer proteção de longa duração contra ITUs. A OM Pharma, em Genebra (Suiça), extraiu frações imunoestimulantes de 18 sorotipos diferentes de E.coli, o agente etiológico associado com as ITUs adquiridas na comunidade. Cada sorotipo foi cultivado separadamente, morto e, então, fracionado. O extrato foi, então, purificado e liofilisado para fornecer o produto final, que é comercializado por laboratório APSEN.

O medicamento à base de Lisado bacteriano de Escherichia coli, da Apsen Farmacêutica é administrado oralmente e é capaz de estimular o sistema imunológico do organismo e fornecer proteção contra uma grande variedade de bactérias patogênicas, incluindo E.coli. É recomendado para a prevenção de ITUs baixas recorrentes e como um co-medicamento no tratamento de ITUs baixas agudas.

O medicamento é vendido sob prescrição médica e já se encontra nas principais farmácias de todo o Brasil.

Referência: Texto retirado da monografia do produto da APSEN FARMACÊUTICA S/A

PROCURE SEMPRE UM (A) UROLOGISTA PARA ORIENTÁ-LO NO TRATAMENTO DA ITU RECORRENTE

REPOSIÇÃO HORMONAL MASCULINA

A deficiência androgênica (diminuição da produção do hormônio masculino) acomete um percentual, acima dos 40 anos, ainda não bem definido na literatura. Durante o envelhecimento ocorre uma diminuição lenta e gradual dos níveis de testosterona. A terapia de reposição com a testosterona é usada por muitos autores quando a avaliação laboratorial repetida confirma este quadro clínico.


Para definir essa alteração típica do processo de envelhecimento, vários nomes foram usados na literatura: climatério masculino, menopausa masculina ou andropausa, etc., nomes usados erroneamente, pois se referem a alterações que ocorrem na mulher, cujo ciclo reprodutivo possui um fim determinado com a falência ovariana. A Sociedade Brasileira de Urologia (2002) preferiu chamar de deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM). A taxa de declínio da testosterona varia de 1 a 2 % ao ano, a partir dos 50 anos de idade.


Numerosas alterações anatômicas ocorrem nos testículos com a idade. O tamanho e o peso diminuem, e há também diminuição das células que produzem a testosterona.


As manifestações clínicas incluem: 1) diminuição do desejo sexual e qualidade das ereções, principalmente as ereções noturnas; 2) mudanças no humor com diminuição da atividade intelectual e orientação espacial; 3) fadiga, insônia, depressão e irritabilidade; 4) diminuição da massa muscular e aumento da deposição de gordura visceral na parte superior e central do corpo; 5) diminuição da quantidade de cabelos e pelos no corpo; 6) alterações da pele como diminuição da espessura e hidratação; 7) diminuição da densidade óssea mineral com resultante osteoporose (Morales, 2000; Morley e Perry, 2000).


O diagnóstico de deficiência androgênica parcial do homem idoso deverá ser estabelecido quando a testosterona total dosada entre as 06:00 e 08:00 horas da manhã estiver abaixo de 300 ng/dl em duas a três oportunidades consecutivas, e a concentração de SHBG (proteína que carrega o hormônio sexual para dentro da célula) elevada.


Um dos métodos mais eficazes de reposição hormonal é o uso do Undecanoato de Testosterona intramuscular. Mas, essa reposição só deve ser efetuada se houver comprovação dos sintomas com os níveis baixos de testosterona livre calculada. Não deve ser usada em homens jovens por risco de infertilidade.


Benefícios do tratamento no envelhecimento masculino incluem uma melhora na sensação de bem estar, libido e força muscular; aumento da massa magra e diminuição limitada da massa gorda corpórea; diminuição da depressão do idoso. Não deve ser usada, no câncer de próstata e de mamas.


Referências: RBM - 2006

MÉDICA UROLOGISTA?

“Como posso encontrar uma médica urologista?” - Essa é uma questão freqüente enviada pelos e-mails que recebo através de pesquisa pela net.


De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia – seccional SP, de 3700 profissionais da área, só encontramos 1% de urologistas mulheres no Brasil. Já há 10 anos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Dra. Beatriz Cabral, urologista que atua mais nas áreas feminina e pediátrica, com as urologistas da época, sessenta por cento comentavam sobre o preconceito dos próprios colegas em contratar mulheres para essa especialidade.


Formada há trinta anos, a minha formação foi em Urologia Pediátrica, mas sempre fazia as cirurgias das crianças e dos adultos da clínica com outro urologista, o que fez com que me mantivesse em dia com a especialidade. Há 10 anos fui convocada pela chefia do meu serviço público, para trabalhar como urologista no Pronto Socorro Municipal de São Caetano do Sul. Aceitei o desafio, mas fui fazer uma reciclagem, ficando por dois anos (de 1997 a 1999) no serviço de urologia da Faculdade de Medicina do ABC.


Nessa época, passei a atender os adultos que procuravam o meu consultório, já que a demanda era bem grande. Daí em diante, o crescimento das consultas foi muito grande, sendo que o paciente escolhia com quem gostaria de ser atendido, não lhe sendo imposto uma médica, como ocorreria em um serviço público.


De acordo com a Dra. Karin Anzolch, única médica urologista de Porto Alegre, existem três motivos para que os homens acabem optando por uma médica: 1- experiências negativas com profissionais homens; 2- acham que a médica é mais atenciosa; e 3- vergonha de serem tocados nos genitais e fazer o toque retal por outro homem, além da eterna comparação com tamanho dos genitais! Também penso desta maneira após todos estes anos.


Nunca sofri discriminação pelos pacientes, que atualmente são, setenta por cento deles, do sexo masculino. O preconceito ocorre dos próprios colegas da profissão. Até hoje, os congressos de urologia são compostos em sua esmagadora maioria por homens, mas faço questão de sentar na primeira fila. O olhar deles é sempre de questionamento, ou então sou ignorada. Mesmo assim, participo de quase todas as reuniões e jantares da especialidade que acontecem no ABC, e sou muito respeitada pelos colegas que aprenderam a me aceitar.


Meu prazer é estar sempre estudando e ensinando aos novos profissionais, que precisam aprender a ouvir e a pensarem no homem como um ser inteiro, com corpo e alma, sem dividi-lo em pedaços. Devemos pensar no homem que tem uma afecção urológica e não na afecção urológica do homem.

Sylvia Faria Marzano