sábado, 19 de novembro de 2011

17 de novembro - DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA

CÂNCER DE PROSTATA – O MELHOR REMÉDIO É A PREVENÇÃO

Do tamanho de uma noz, pesando cerca de 20 gramas, a Próstata situa-se na base da bexiga e circunda a uretra. Sua função é produzir uma parte do sêmen. Os problemas da próstata são muito comuns e atingem desde o homem jovem até o mais idoso, predominando a partir dos 45 anos. Hoje, estima-se que um a cada dez homens vá desenvolver o câncer de próstata durante algum momento da vida. Outras estatísticas afirmam que, com 50 anos, um em cada quatro homens apresenta células cancerígenas na próstata. Aos 80 anos, esta relação cresce para 1 em cada 2.

No Brasil, a doença é responsável por sete mil mortes ao ano. De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de próstata é a segunda causa de morbidade entre os homens perdendo apenas para o câncer de pulmão. São poucos os que buscam auxílio médico no momento adequado. No entanto, apesar da chance dos homens desenvolverem câncer de próstata ao longo da vida, somente 3 deles morrerão por causa da doença.

Na maioria das vezes, o responsável pela não realização da prevenção pelos homens é realmente o medo do toque retal, o mito e a fantasia de que perderão a masculinidade. O homem por natureza já tem dificuldade de procurar ajuda. Por exemplo, se forem problemas sexuais, ele demora até 5 anos para contar que está com impotência ou outros problemas de ereção.

No consultório esta resistência é maior entre os idosos. Os mais velhos demoram a procurar ajuda porque acham tudo normal para idade. É normal para eles fazer xixi mais fino e perder um pouco a ereção. Só que em conseqüência disso, eles vão adiando até a hora em que param de urinar ou tem sangramento. Aí vão parar no pronto socorro.

Além do câncer, o homem pode ao longo da vida desenvolver outras doenças comuns na próstata. Facilmente controláveis, desde que o tratamento se inicie com o diagnóstico correto feito, em geral com o auxilio do toque retal e de exames complementares a critério do urologista. “O grande problema é que muitas doenças e, entre elas, principalmente o câncer de próstata não apresentam sintoma algum na fase inicial. No tumor maligno da próstata, o paciente espera pela dor, para procurar um médico e isso permite que o tumor se dissemine. É preciso lutar contra o preconceito de muitos homens e fazer com que busquem a prevenção a fim de evitar seqüelas graves”.

POSSÍVEIS CAUSAS

Não se sabe ao certo o que causa o câncer de próstata, porém sabe-se de alguns fatores, tais como transmissão genética e hormônios (pode ser hereditário em 5 a 10% dos casos, chegando a 8,2% de chance para o indivíduo que tiver a predisposição familiar por descendência de famílias de portadores de Câncer de próstata). A incidência aumenta com a idade, principalmente a partir dos 50 anos. Algumas pesquisas indicam que uma dieta muito rica em gorduras também contribui para a alta incidência deste câncer.

Numa primeira fase, surgem lesões pré-malignas atípicas que não se sabe bem o eventual potencial. A testosterona age incentivando o aumento do tumor. Neste período, o tumor é passível de cura, pois está confinado à próstata. Na fase seguinte, o tumor se dissemina e adquire capacidade de produzir metástases em outros órgãos, sendo em primeiro lugar estão os ossos, os pulmões e o fígado. Se o médico notar qualquer alteração pétrea da próstata, ele deve pedir uma biópsia para confirmar o diagnóstico. Hoje são retirados vários fragmentos, o ideal é que sejam pelo menos 12. Outro exame bastante importante é o Antígeno Prostático Específico, do inglês PSA, que mede uma proteína produzida normalmente pela próstata. Se este estiver aumentado, indica que pode haver algum tumor, quer seja benigno ou maligno. Este exame também é bastante útil para detectar reincidência da doença após o tratamento. Para se determinar a extensão do tumor, pode ser feita uma ultra-sonografia, ou mesmo uma tomografia computadorizada.

EXAME DO TOQUE

É preciso deixar o paciente o mais confortável possível. O exame é rápido (de 5 a 30 segundos), e indolor (usa-se lubrificante). É preciso antes uma boa conversa para tranqüilizá-lo e quebrar os medos e mitos. O médico procura sentir os sulcos da próstata com o dedo. Neste momento dá para perceber o tamanho e a consistência. Geralmente, a próstata deve ter a consistência de fibra elástica. Se houver algo duro, ali no meio, já pode ser um sinal de câncer de próstata. Às vezes, a próstata que não tem câncer pode estar com alguma anormalidade como a Hiperplasia Benigna da Próstata.

Medo Masculino - A primeira coisa que o homem pensa quando sabe que está com câncer de próstata é se vai ficar impotente, a segunda é quantos anos ainda tem para viver e a terceira se causará incontinência urinária.
Menos Mortes - Atualmente o risco de um homem ter esse câncer é da ordem de 15%. A partir de 1997, quando aconteceram campanhas de prevenção e maiores investimentos do meio médico, dos órgãos públicos e da mídia na divulgação da prevenção como melhor método para evitar a letalidade deste câncer, os dados apontaram para uma diminuição nos casos de mortes em conseqüência do câncer de próstata. Os homens começaram a procurar ajuda no estágio inicial da doença quando pode ainda ser operado e curado. A descoberta de um tumor numa fase precoce e em um indivíduo jovem (com menos de 55 anos) possibilita alto grau de cura, variando de 75 a 87% em 10 anos. Recomenda-se que o exame retal seja feito em todos os homens acima de 50 anos, anualmente, como parte do exame médico de rotina. Se houver algum caso confirmado na família, esta prevenção deve ser semestral e iniciar-se entre 40 e 45 anos.

TRATAMENTO

Após o estadiamento do tumor, se ele for localizado só na próstata, não ultrapassar as bordas e não tiver doença à distância, e dependendo do grau de diferenciação do exame da biopsia, a maioria dos médicos opta pela cirurgia radical (prostatectomia radical), pela radioterapia externa, pelo implante de sementes radioativas ou pela observação vigilante sendo que a primeira opção ainda é 50% melhor nos tratamentos do câncer confinado à próstata.

Nos pacientes submetidos à cirurgia radical, com menos de 55 anos, que não tiveram tumor palpável ao toque, pode-se conseguir de 80 a 85% de preservação da potência. Por outro lado, nos pacientes com mais de 65 anos, com doença palpável bilateral, raramente é possível manter-se a potência no pós-operatório. É claro que tudo isso depende da experiência do cirurgião, da idade do paciente e da localização do tumor.

Sylvia Faria Marzano – Médica Urologista e Terapeuta Sexual.

domingo, 25 de setembro de 2011

CASAIS SE BEIJAM CADA VEZ MENOS


(Obra de Vik Muniz)

No início de um relacionamento, não faltam olhares carinhosos, vozes aveludadas e muitos, muitos beijos. Mas conforme o fogo da paixão vai se apagando os beijos "calientes" viram bitocas, selinhos. Ou nem isso. Segundo pesquisa realizada na Inglaterra, um em cada cinco casais se beija apenas uma vez por semana e quando essa manifestação de carinho acontece, não costuma durar mais do que cinco segundos.

Na opinião da Dra. Sylvia Faria Marzano, terapeuta de casais, lamentavelmente, o beijo deixou de ser visto como a lenha que se coloca na lareira, para que o calor não acabe, e se tornou um sinal de relacionamento sexual. Essa maneira imatura de enxergar o beijo dentro de uma relação leva os casais a acharem que não há mais necessidade de conquista depois de um determinado tempo, já que um sabe muito sobre o outro. "Acredito que você conheça o beijo da pessoa e não a pessoa pelo beijo. A grande chave dos longos relacionamentos prazerosos é a novidade! Não é conhecer totalmente a parceria, mas sim ter sempre algo de diferente para saber", diz a terapeuta.

Para a especialista, a intimidade demasiada, ao invés de levar a um melhor relacionamento, faz com que ele caia na monotonia. "Quando pergunto aos meus pacientes sobre como são seus beijos e se tem namoro, ou eles confundem o namoro com preliminares e sexo, ou dizem que já namoraram antes de casar", lembra.

O beijo é o termômetro do casal. Com a redução ou fim do mesmo, o casal perde a manutenção da relação, a novidade, o envolvimento, a conquista do dia a dia. "Quando o casal se beija deve existir uma troca com liberação de óxido nítrico, que é um dos responsáveis por estimular a ereção no homem e excitação na mulher. O beijo erótico é um aprendizado, no qual a língua explora todos os locais da boca, pausadamente, os corpos se encontram, se aquecem e mantém o erotismo do casal".

Assim como o casal reserva um tempo para discutir a relação, o beijo pode sim ser um bom motivo para uma conversa séria. Nada melhor do que a vontade de mudar para ajudar os parceiros a resgatarem o fogo da paixão. Em certos casos, a intervenção de um terapeuta de casal é bem-vinda.

"Não espere que a mudança parte sempre do parceiro. Busque informação, aprenda! Se sentir necessidade de mais aconchego, fale com o parceiro, abrace mais, demonstre mais afeto. Isso será muito importante até porque este será o modelo a ser usado pelos seus filhos", aconselha Dra. Sylvia.

Por Juliana Falcão (MBPress)

 

sábado, 10 de setembro de 2011

AMANTES PARA SEMPRE


                                          


Não deixe que o doméstico faça a sua relação cair na rotina, fique alerta!

Falta de erotismo, a monotonia e a domesticidade acometem os casais que acham que não há necessidade mais do namoro, de conquista e de novidade no relacionamento.

Segundo Sylvia Faria Marzano, terapeuta de família, casais e sexual  , a maioria das pessoas que chega no consultório se queixando de alguma disfunção sexual ou inadequação do casal, se surpreendem quando o assunto é encontrar novidades que possam apimentar a relação. “Geralmente, as pessoas pensam que a conquista já foi feita, quando o relacionamento parece estar estável. Vários casais acham que seduzir dá muito trabalho, um trabalho que eles não deveriam ter, já que já estão juntos. Outros já acham que a intimidade significa total transparência entre as partes. A surpresa da sedução é importante todos os dias.”

A terapeuta ensina que o erotismo gosta do imprevisível. “O desejo entra em conflito com o hábito e a repetição. É indisciplinado, e desafia nossas tentativas de controle”.  E aconselha que o casal não se iluda com a sensação confortável de se valorizar o previsível, achando que o melhor da vida a dois é conhecer tudo um sobre o outro, de tudo o que o outro gosta. “As pessoas mudam com o passar dos anos. E para que a relação permaneça saudável, o ideal é acompanhar essas mudanças, sondar o que ainda há de mistério em seu par. Assim o prazer da conquista será eterno”.

Alguns conselhos práticos cercam a surpresa e o inusitado como divertida tentativa de se resgatar os tempos de paquera. “Quando um homem quer muito uma mulher, se interessa por ela, tenta fazer parte do mundo dela, auxiliando nos pontos frágeis. A mulher por sua vez aposta mais no visual, porque isso também a deixa mais segura para exercer a sedução necessária para capturar a atenção masculina desejada”.

A vida doméstica, e nem precisa morar junto para isso,  nem sempre valoriza esse clima de sensualidade, mas o casal pode utilizar o próprio cotidiano a seu favor: o homem pode ajudá-la nas tarefas domésticas insinuando em cada pequena ação sua virilidade comparada à relação sexual. Nada mais sexy do que um homem na cozinha e de avental.

Outra dica é namorar bastante. Com o tempo os beijos encurtam porque ficam mais reservados à relação sexual (parece um sinalizador da hora do sexo), que por sua vez fica cada vez mais rápida pela desculpa de falta de tempo e cansaço físico. Vale aqui o conselho do sexo tântrico de valorizar todas as preliminares antes dos processos de estímulos corporais, como mandar torpedos insinuantes, um convite para um jantar, ou uma viagem a dois, beijos longos, abraços e “amassos” demorados, em qualquer ocasião do dia e em qualquer situação, e que nem sempre sejam para levar à cama. O segredo é deixar sempre uma lenha aquecida no forno, e para isso é preciso colocar a madeira antes que a outra acabe com a chama, senão, rapidamente perde o calor!

domingo, 4 de setembro de 2011

DIA MUNDIAL DA SAÚDE SEXUAL - 04-09-2011


Falar em saúde sexual não é falar em sexo.

É falar em uma condição de bem estar físico, mental, emocional e social, que exige uma abordagem positiva e respeitadora perante a sexualidade e as relações sexuais, bem como, perante a possibilidade de ter prazer e experiências sexuais seguras, livres de coação, discriminação e de violência.

Numa tentativa global de se assegurar o desenvolvimento de uma saúde sexual saudável, foram determinados os DIREITOS SEXUAIS! Declarados como direitos humanos básicos e universais, referentes à sexualidade, que emanam de direitos de liberdade, igualdade, privacidade, autonomia, integridade e dignidade, devem, como tal, ser reconhecidos. Respeitados, promovidos e defendidos por todos!

DIREITOS SEXUAIS

Formalmente declarados no 14º. Congresso Mundial de Sexologia da Associação Mundial para a saúde sexual (WAS), em Hong Kong – agosto de 1999.

1-   Direito à liberdade sexual – direito à expressão do seu ser sexual, excluindo-se todas as formas de coação, exploração e abuso.
2-   Direito à autonomia e integridade sexuais e à segurança do corpo sexual – direito de tomar decisões autônomas sobre a própria vida sexual sintonizadas com ética pessoal e social. Direito ao controle a ao retirar prazer do próprio corpo, livre de qualquer tipo de tortura, mutilação e violência.
3- Direito à privacidade sexual – direitos de tomar decisões e comportamentos sobre a sua intimidade, desde que não interfiram com os direitos sexuais dos outros.
4-  Direito à igualdade sexual direito de ser livre de todas as formas de discriminação, independente do seu sexo, gênero, orientação sexual, idade, raça, classe social, religião e debilidade física ou mental.
5-   Direito ao prazer sexual direito a sentir prazer sexual, importante fonte de bem estar físico, psicológico, intelectual e espiritual. Aqui inclui-se também o auto-erotismo.
6-   Direito à expressão sexual direito à expressão da sua sexualidade através da expressão do amor, emocionalidade e através da linguagem, seja ela verbal ou não verbal, e neste último caso, por exemplo, pelo toque, olhares, carícias ou beijos.
7- Direito à livre associação sexual – direito à possibilidade de casar ou não casar, de se divorciar e de estabelecer outros tipos de associações sexuais responsáveis.
8-  Direito de fazer livremente e de forma responsável escolhas reprodutivas – direito de decidir se quer ou não ter filhos, o número e o espaçamento de tempo entre eles, e ainda, o pleno acesso aos métodos de regulação da fertilidade.
9-     Direito à informação sexual baseada no conhecimento científico – direito à informação sexual, produto do conhecimento científico, bem como à divulgação apropriada dessa informação, e a todos os níveis sociais.
10- Direito a uma educação sexual abrangente e compreensiva
11- Direito a cuidados de saúde sexual – que deverão estar disponíveis para a prevenção e tratamento de todas as preocupações, problemas e disfunções sexuais.

Pela saúde sexual de todos...
Reconheçamos, respeitemos e pratiquemos esses direitos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

AUTO-CONHECIMENTO: a porta que abre o orgasmo para sempre.

Liberação de endorfinas, prazer, felicidade, euforia, corpo e mente em harmonia em segundos: isso é orgasmo!

     Dia 31 de julho é o dia mundial do orgasmo. A data foi criada por sex shops inglesas. Vale lembrar que as mesmas chegaram a uma constatação triste: após encomendarem uma pesquisa, descobriram que cerca de 80% das mulheres inglesas nunca chegaram ao orgasmo.

     “A liberdade sexual atual não pressupõe educação sexual” observa a terapeuta sexual Sylvia Marzano. Segundo ela, as mulheres, mesmo no século XXI, ainda não têm como adquirir um conceito sobre sexualidade totalmente limpo, sem os ranços da repressão e do sentimento de pecado e sujeira que o sexo trás ao pensamento. “Acredito serem as mesmas mulheres que teriam a queixa de anorgasmia como no passado, mas só que agora há um descobrimento de que elas têm o direito ao orgasmo, então vão buscar como tê-lo”.
O sucesso de ter um corpo orgástico é o autoconhecimento. Primeiro é preciso conhecer o corpo e como ele reage aos estímulos.Nesse processo de descoberta cria-se uma nova atitude sexual, de inclusive passar para o parceiro qual a melhor forma de conseguir atingir o prazer.
    
     Para algumas pessoas esse caminho pode parecer um grande desafio. Antes de aprender a ter prazer, será necessário desfazer o mito de que, ter prazer é feio e não é saudável.  Corrigir conhecimentos errôneos que foram se acumulando durante a vida, aprender as formas deprazer, sexual ou não, de viver a vida com plenitude.

    Para outras que tanto buscam e nada encontram, o segredo é relaxar. Ansiedade também é inimiga do orgasmo.O sexo deixa de ser natural e passa a ser mais uma performance.“Hoje há muita informação, mas pouca formação. Depois de ler e reler manuais, guias, livros e até fazer cursos e treinamentos, se as pessoas não encontraram o prazer que procuram, pode até ser que quebraram alguns tabus, mas alimentaram muitos mitos também”.

     A terapeuta explica que o orgasmo é individual e a receita está na pessoa, na sua entrega ecumplicidade. Para conquistar prazer é preciso se doar para a imaginação e estimular o corpo sem medo. Só assim é possível conhecer os mistérios da excitação. Fantasiar e se masturbar ainda é o melhor caminho para quem quer conhecer as próprias vias de prazer. Muitas pessoas temem as fantasias porque sentem que podem estar traindo o parceiro. Outras receiam que o parceiro ao descobrir que estão se masturbando se sinta relegado a um segundo plano. Mas o que as pessoas precisam descobrir é que o prazer é individual, no entanto ele é pleno quando há uma troca equilibrada de estímulos e só irão saber o que as estimulam se testarem sozinhas antes. Depois vem o diálogo sexual.

MITOS E TABUS

O ORGASMO É SEMPRE MUITO INTENSO – Falso - Muitas pessoas acham que ter orgasmo é ver estrelas, entrar numa outra dimensão cósmica, uma expressão violenta de sensações e desfalecimento. As sensações do orgasmo são variáveis de pessoa para pessoae sofrem influência de fatores intrínsecos (emoções, sentimentos, orgasmos anteriores registrados na memória) e extrínsecos (ambiente, tempo e parceria sexual).
O ORGASMO MASCULINO É A EJACULAÇÃO – Falso – O orgasmo e a ejaculação são respostas fisiológicas diferentes no homem. O orgasmo é uma resposta sensorial, enquanto que a ejaculação é a eliminação do esperma. No homem, geralmente eles acontecem simultaneamente.
PRELIMINARES MAIS LONGAS, ORGASMOS MAIS INTENSOS – Falso – As preliminares são importantes para que a mulher chegue ao orgasmo, porém a intensidade do orgasmo depende exclusivamente da excitação, da entrega total ao momento erótico e de suas emoções.
PONTO G, ORGASMO ANAL, VAGINAL E CLITORIANO– este conceito é muito questionado. Não há comprovação científica que ateste a existência do Ponto G masculino ou feminino mas sim regiões que ao serem estimuladas favorecem o orgasmo. Existem zonas erógenas, tanto na região genital como em todo corpo que proporcionam excitação, variadas de pessoa para pessoa. Para os homens, as carícias na região perineal e anal podem estimular a próstata e favorecer a ereção. Para as mulheres, o canal vaginal possui uma plataforma orgástica, região mais sensível ao toque logo nos primeiros centímetros, que participa efetivamente na elevação da excitação.O ânus não é preparado anatomicamente para produzir um orgasmo. Mas orgasmo é um só e ele não é separado em vaginal, clitoriano, peniano. Ele é uma sensação do corpo inteiro. O que muda são os pontos estimulados para a excitação.
TODO SER HUMANO É EQUIPADO BIOLOGICAMENTE PARA TER UM ORGASMO – Certo – O nosso corpo está apto para o sexo e consequentemente para o orgasmo. Na dificuldade ou ausência do orgasmo, é necessário a busca de tratamento por um terapeuta sexual para investigar as possíveis causas, físicas ou psicológicas.
UM MULHER QUANDO TRANSA COM OUTRA TEM ORGASMOS INFINITOS quando uma a mulher transa com uma outra não significa que elas terão orgasmos infinitos até que se cansem fisicamente. A mulher, assim como o homem, também tem um período chamado de resolução, ou seja, o período em que o corpo recomeça todo o processo de excitação, realização e novamente o clímax. A diferença entre o homem e a mulher é que ela continua, depois de um orgasmo, em um nível de excitação e ele não.
ORGASMOS MÚLTIPLOS - eles existem e dependem do nível de estimulação durante a relação sexual.
METADE DAS MULHERES PARA TER UM ORGASMO PRECISAM DE ESTIMULAÇÃO CLITORIANA – isso é perfeitamente normal e não se trata de um distúrbio. O orgasmo não depende da penetração para acontecer.
MULHERES DEMORARAM MAIS PARA CHEGAR LÁ- De forma geral sim, porque na sua resposta sexual, elas têm mudanças anatômicas na sua genitália para que possa ser penetrada sem dor. Muitas vezes, em um encontro casual, a mulher pode ter um orgasmo dentro de poucos minutos, pelo fator fantasia do momento.

Assessoria: Julianna Santos - 11 6420-9870

segunda-feira, 18 de julho de 2011

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM SEXUALIDADE


         1-       Justificativa
Estudar a sexualidade humana nos dias de hoje é imprescindível para que possamos atuar integralmente, através de orientação adequada nas áreas de saúde e educação. Pensar em capacitar os profissionais que orientam para a sexualidade hoje é uma necessidade social. Não há como compreender o comportamento atual de um sujeito sem referendar como se processou seu desenvolvimento psico-sexual desde o seu nascimento e inserção sócio cultural.

2 - Clientela alvo: Profissionais das mais diversas áreas que trabalhem direta ou indiretamente com orientação sexual e tenham interesse em estudar a sexualidade humana. Não há a necessidade de ter nível universitário.

3 – Objetivos: Capacitar os profissionais nos temas básicos da sexualidade humana. Informar e discutir temas sobre noções básicas sobre as Bases biopsicossociais do exercício da sexualidade, A sexualidade na infância e adolescência, Formação da identidade sexual, Papéis sexuais, Anatomia genital masculina e feminina e alterações  na resposta sexual,  Resposta sexual humana e suas possíveis disfunções orgânicas e psicogênicas,  Anticoncepção e a sexualidade, Vitimização sexual de crianças e adolescentes, Masturbação, Mitos e crendices sexuais, DST e sexualidade, Sexualidade dos adultos, Fantasias sexuais, Homossexualidade e bissexualidade, Transexualidade, Travestismo, Sexualidade na terceira idade.

4 – Metodologia: O curso terá duração de três encontros de 10 horas nos sábados. A carga horária será de 30 horas. As aulas serão ministradas em dias a serem marcados (sábados alternados) das 8:00h às 18:00h, com um intervalo de uma hora para almoço.
Haverá: aulas expositivas, discussões temáticas e dinâmicas de grupo.
Para viabilização do curso deveremos contar com a participação de 20 alunos (sujeito a formação de turma).
5- Coordenação:  a cargo da Dra. Sylvia Faria Marzano, urologista especializada em Terapia de Família, casal e sexual.
8 - Investimento: R$ 500,00 divididos em dois cheques.
Preencha sua ficha de inscrição no site www.isexp.com.br e aguarde nosso contato para a matrícula.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DO HOMEM REPOSIÇÃO HORMONAL
















 deficiência androgênica (diminuição da produção do hormônio masculino) acomete um percentual, acima dos 40 anos, ainda não bem definido na literatura. Durante o envelhecimento ocorre uma diminuição lenta e gradual dos níveis de testosterona. A terapia de reposição com a testosterona é usada por muitos autores quando a avaliação laboratorial repetida confirma este quadro clínico.

      Para definir essa alteração típica do processo de envelhecimento, vários nomes foram  usados na literatura: climatério masculino, menopausa masculina ou andropausa, etc., nomes usados erroneamente, pois se referem a alterações que ocorrem na mulher, cujo ciclo reprodutivo possui um fim determinado com a falência ovariana. A Sociedade Brasileira de Urologia (2002) preferiu chamar de deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM). A taxa de declínio da testosterona varia de 1 a 2 % ao ano, a partir dos 50 anos de idade. Numerosas alterações anatômicas ocorrem nos testículos com a idade. O tamanho e o peso diminuem, e há também diminuição das células que produzem a testosterona. 


      As manifestações clínicas incluem: 1) diminuição do desejo sexual e qualidade das ereções, principalmente as ereções noturnas; 2) mudanças no humor com diminuição da atividade intelectual e orientação espacial; 3) fadiga, insônia, depressão e irritabilidade; 4) diminuição da massa muscular e aumento da deposição de gordura visceral na parte superior e central do corpo; 5) diminuição da quantidade de cabelos e pelos no corpo; 6) alterações da pele como diminuição da espessura e hidratação; 7) diminuição da densidade óssea mineral com resultante osteoporose (Morales, 2000; Morley e Perry, 2000).


       O diagnóstico de deficiência androgênica parcial do homem idoso deverá ser estabelecido quando a testosterona total dosada entre as 06:00 e 08:00 horas da manhã estiver abaixo de 300 ng/dl em duas a três oportunidades consecutivas, e a concentração de SHBG (proteína que carrega o hormônio sexual para dentro da célula) elevada.        Um dos métodos mais eficazes de reposição hormonal é o uso do Undecanoato de Testosterona intramuscular. Mas, essa reposição só deve ser efetuada se houver comprovação dos sintomas com os níveis baixos de testosterona livre calculada. Não deve ser usada em homens jovens por risco de infertilidade.         


        Benefícios do tratamento no envelhecimento masculino incluem uma melhora na sensação de bem estar, libido e força muscular; aumento da massa magra e diminuição limitada da massa gorda corpórea; diminuição da depressão do idoso. Não deve ser usada, no câncer de próstata e de mamas.
Referências: RBM - 2006